sexta-feira, dezembro 21, 2007
Samar Sa'ad 'Abdullah foi condenada à morte em Agosto de 2005. Ela insiste que é inocente do assassinato do seu tio, da mulher dele e de um dos filhos do casal. Ela acusou o seu noivo, dizendo que ele teria morto os seus familiares com o objectivo de roubar o seu tio. O seu noivo também foi acusado do assassinato mas não se sabe se foi detido pelas autoridades. Tanto em tribunal como durante uma entrevista que deu na prisão a um repórter da CNN, Samar insistiu na sua inocência. Disse que só confessou os assassinatos porque tinha sido submetida a tortura. Samar encontra-se detida na prisão Feminina de Kadhimiya em Bagdad e a sua execução está iminente, a menos que o Presidente iraquiano perdoe ou comute a sua sentença.
Dois anos depois de ter sido escolhido como porta voz da União dos Trabalhadores-Agricultores em Janeiro de 2007, Tran Quoc Hien foi preso. Ele só aceitou desempenhar a função porque os outros líderes tinham sido presos antes do início da Cimeira de Coperação Económica Asia-Pacifco (APEC) que teve lugar no Vietname em Novembro de 2006.
As autoridades vietnamitas alegam que Tran Quoc Hien “juntou-se a organizações reacionárias através da Internet” e que “sob o pretexto de ajudar pessoas a elaborar petições” ele e os seus cúmplices, incitaram as pessoas a levar a cabo manifestações e a publicaram artigos “distorcidos” na Internet.
Bu Dongwei, seguidor do movimento Falun Gong que trabalhou para a ONG americana, Fundação Asiática, está a cumprir uma pena de mais de 2 anos e meio de “reeducação pelo trabalho” no centro de Tuanhe em Pequim. O que é que ele fez? Exerceu o seu direito de liberdade religiosa. Sem ter julgamento, foi condenado à reeducação pelo trabalho por “resistir à implementação das leis nacionais” e “causar distúrbios na ordem social”. As provas utilizadas foram uma confissão verbal e 80 exemplares de publicações das Falun Gong, que a polícia diz ter encontrado em casa dele.
terça-feira, dezembro 18, 2007
Olá, Amig@s!
Mais uma vez, o Grupo de Aveiro da Amnistia Internacional convida todos os aveirenses para a próxima tertúlia, sobre o Dia Mundial das Migrações. Terá lugar no dia 19, quarta-feira, pelas 21h15, no Hotel Moliceiro, e connosco estarão a Dr.ª Lyudmilla Bila (Presidente da Associação de Apoio ao Imigrante de São Bernardo) e Negesse Pina (Vice-presidente da AAUAv).
Contamos com a V/ presença!
quinta-feira, dezembro 13, 2007
... Afinal, o Nobel James Watson tem genes negros
terça-feira, dezembro 11, 2007
quarta-feira, novembro 21, 2007
terça-feira, novembro 20, 2007
«A UE condena veementemente a repressão brutal das manifestações na Birmânia», concluíram os chefes da diplomacia europeia numa reunião dirigida pelo presidente do Conselho de Ministros dos 27 e chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado.
Os europeus pedem às autoridades da Birmânia para cessar imediatamente os actos de «repressão violenta» e a libertação de todos os prisioneiros políticos, nomeadamente Aung San Suu Kyi.
Por outro lado, os 27 confirmam que continuarão os programas de ajuda humanitária às populações mais carenciadas do país assim como aos refugiados nos países vizinhos.
A UE já tinha indicado em finais de Setembro, desde o início da repressão pela junta militar da Birmânia da população que apoiou as manifestações dos monges budistas, que estava a preparar o reforço das sanções já em vigor.
Hortênsia Calçada referiu que as queixas relativas a violência entre cônjuges têm expressão muito superior às relacionadas com maus-tratos a crianças e idosos.
Segundo a procuradora geral adjunta, os casos de violência doméstica estão agora a ser tratados por uma única secção do DIAP, o que permite uma «melhor articulação» com outras entidades que lidam com a problemática, como as Casas-Abrigo, Instituto de Medicina Legal ou Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
Hortênsia Calçada fez estas declarações no Porto antes de discursar perante técnicos envolvidos no projecto Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir (LAURA) contra a violência doméstica."
quinta-feira, novembro 15, 2007
"Um manual militar que descreve detalhadamente o dia-a-dia das operações militares dos Estados Unidos na prisão de Guantánamo, em Cuba, foi hoje colocado na Internet, num site dedicado a documentos confidenciais, o wikileaks.org, que entretanto foi bloqueado. A descoberta foi noticiada pela edição online da revista "Wired".
O documento inédito proporciona uma visão interna da base americana mais polémica, onde as autoridades mantém presos centenas de suspeitos de terrorismo desde 2002. A maioria são afegãos e iraquianos, acusados de ligações aos taliban e à Al-Qaeda, e cujas condições de detenção estão fora do controlo internacional e põem em causa o cumprimento dos direitos humanos.O documento, com 238 páginas, chama-se “Procedimentos Operacionais Standard do Campo Delta”, data de 28 de Maio de 2001, e destina-se exclusivamente a uso oficial, como escreve a “Wired” na sua edição online de hoje. "
“Contos de Um Mundo com Esperança” é uma compilação de Contos Infantis inéditos sobre Direitos Humanos, que teve como ponto de partida o objectivo de “ensinar” os Direitos Humanos de uma forma didáctica e atractiva.
Pode fazer a sua encomenda através do nosso e-mail: amnistiaveiro@gmail.com
preço: 13€
segunda-feira, novembro 12, 2007
Pôr termo ao sofrimento de milhões de pessoas infligido por razões étnicas e políticas não pode continuar a ser adiado pela Comunidade Internacional. Portugal assume agora um papel de destaque na política internacional, ao assegurar a Presidência da União Europeia e dinamizar a Cimeira Europa-África.
A tua posição é importante. Subscreve a petição on-line pelo Darfur!
quarta-feira, outubro 17, 2007
terça-feira, outubro 16, 2007
segunda-feira, outubro 15, 2007
Estão abertas as inscrições para o 8º Campo de Trabalho “Vamos defender os Direitos Humanos” que se realiza de 1 a 4 de Novembro, na Pousada da Juventude de S. Pedro do Sul.
Sabe mais aqui.
domingo, setembro 23, 2007
quarta-feira, setembro 19, 2007
terça-feira, setembro 18, 2007
Na semana passada, a Polónia mostrou a sua oposição à instituição de um Dia Europeu Contra a Pena de Morte, alegando que a UE deve abrir antes um debate mais amplo sobre o direito à vida, que incluiria o aborto e a eutanásia, o que pôs subitamente em causa a iniciativa conjunta da presidência portuguesa e da Comissão Europeia, para surpresa dos restantes 26 Estados-membros.
quinta-feira, setembro 13, 2007
quarta-feira, setembro 12, 2007
Nascido em 1935 no nordeste do Tibete, o Dalai Lama vive no exílio em Dharamsala, no norte da Índia, desde que fugiu do país em 1959, depois da invasão chinesa.
segunda-feira, setembro 10, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
sexta-feira, agosto 31, 2007
Gostavas de saber mais sobre o projecto ACESSOS?
quinta-feira, agosto 30, 2007
O convidado, Mário Dujisin, é jornalista, membro da ANSA e antigo assessor de Salvador Allende para a imprensa estrangeira.
Vem falar de Direitos Humanos connosco!
Até logo.
sexta-feira, julho 20, 2007
quinta-feira, julho 19, 2007
Cartaz do Partido Nacional Renovador colocado em Aveiro, na Avenida Lourenço Peixinho
terça-feira, julho 17, 2007
segunda-feira, julho 16, 2007
quarta-feira, julho 11, 2007
segunda-feira, julho 09, 2007
domingo, julho 08, 2007
quinta-feira, julho 05, 2007
O documento foi divulgado durante um seminário do Conselho da Europa, a decorrer em Lisboa, que abordará a recolha de dados como um requisito para políticas eficazes de combate à violência contra as mulheres.Este é o terceiro de cinco seminários integrados na campanha do Conselho da Europa para combater a violência contra as mulheres lançada em Novembro, em Madrid."
quarta-feira, julho 04, 2007
John Lennon procurou a compreensão entre os povos. E não lutou em vão. A sua música foi regravada – graças à cedência de Yoko Ono dos direitos de autor à AI - por mais de 60 artistas mundialmente reconhecidos. É disso que se trata o lançamento dia 2 de Julho de “Make Some Noise, Save Darfur”. Um gesto a favor das causas da Al, em particular para permitir ajuda humanitária ao Darfur, Sudão. Uma crise que dura há quatro anos e que arrasta consigo mais de 200 000 mortes e milhões de vítimas.
sexta-feira, junho 29, 2007
quarta-feira, junho 27, 2007
quinta-feira, junho 14, 2007
BIOGRAFIA
Aminatou Haidar é um símbolo da luta pacífica pelos direitos do Povo Saharaui. Mãe de dois filhos, foi presa pela primeira vez na época de Hassan II, em 1987, por participar num protesto contra a ocupação do Sahara Ocidental, quando uma Comissão da ONU visitava a zona.
Desaparecida e torturada durante quase quatro anos, sofreu posteriormente numerosas prisões e humilhações por parte das autoridades marroquinas, e até agora não deixou de trabalhar de maneira pacífica, para que se torne realidade o direito à autodeterminação do Povo Saharaui, reconhecido pela ONU.
Aminatou Haidar participou em importantes iniciativas, como o Comité de Coordenação das Vítimas de Desaparecimentos Forçados e de Presos do Sahara, em 1994; o Comité para a Libertação de Sidi Mohmed Daddach e de todos os Presos Saharauis, em 2001; o Comité Preparatório de Informação sobre Desaparecidos Saharauis, em 2002; o Comité para a Libertação de Ali Salem Tamek e dos Presos Saharauis, em 2003.
Em Maio de 2005, Aminatou Haidar participou nas manifestações para denunciar o aumento da repressão marroquina, que causou centenas de detenções, prisões, pessoas torturadas e pelo menos duas mortes.
A 17 de Junho de 2005, Aminatou Haidar foi levada de novo para a prisão, depois de ter sido brutalmente espancada pela polícia marroquina, quando organizava uma manifestação na cidade de Smara, para protestar contra a repressão e a arbitrariedade das forças de ocupação marroquinas contra civis saharauis, que reivindicavam de maneira pacífica o respeito pelos direitos humanos no Sahara Ocidental, a libertação dos presos por delito de opinião e a volta dos desaparecidos vivos ou mortos.
A 13 de Dezembro de 2005, um tribunal marroquino condenava Aminatou Haidar a sete meses de prisão e treze companheiros seus a penas até três anos de prisão, através de processos claramente irregulares, segundo as/os observadoras/es internacionais presentes, entre eles a Amnistia Internacional e uma Comissão do Conselho Geral de Advocacia Espanhola.
Numerosas organizações de todo o mundo exigiram a libertação de Aminatou Haidar e de muitos outros presos políticos detidos em prisões marroquinas.
A 26 de Outubro de 2005, todo o Parlamento Europeu adoptou uma resolução que exortava Marrocos a libertar Aminatou Haidar e outros presos de consciência.
Aminatou foi libertada em meados de Janeiro de 2006, depois de cumprir a sua pena e num estado de saúde lamentável, devido à greve de fome de 50 dias, levada a cabo por 37 presos políticos saharauis.
Aminatou Haidar obteve em Dezembro de 2005 o V Prémio Juan María Bandrés de Defesa do Directo de Asilo e da Solidariedade com os Refugiados “pela sua exemplar trajectória de luta pacífica pelos direitos do Povo Saharaui e pelo cumprimento da legalidade internacional neste território ocupado militarmente por Marrocos desde Novembro de 1975” e foi proposta por um grupo de deputados do Parlamento Europeu para o Prémio Sajarov de Direitos Humanos no mesmo ano.
20 de Junho, às 19h, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra
"É um milagre eu continuar viva, porque sou uma mulher fisicamente esgotada por tantos anos de desaparecimento e emprisionamento, tanta tortura e tantas humilhações. Mas estou aqui e aqui seguirei com todas as minhas forças, sabendo que estão a lutar por nós"
CONVITE
Em solidariedade com o Povo do Sahara Ocidental, temos a honra de convidar V. Ex.ª para o Encontro-Debate com Aminatou Haidar, activista pela Independência Saharaui e sobrevivente à prisão e maus-tratos por Marrocos, dia 20 de Junho, às 19h, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. Estarão também presentes neste Encontro Miguel Portas, eurodeputado, Mohamed Sidati, representante da Frente Polisario em Bruxelas, Mohamed Lamin Abdelahe, representante da Frente Polisário na Peninsula Ibérica, e Fernando Pereira, Presidente da Coordinadora de la Solidaridad con el Pueblo saharaui en Andalucía.
O Sahara Ocidental é uma Nação que vive uma situação dramática que interpela a nossa consciência e os nossos valores, e nos impele a direccionar algumas das nossas energias para impedir que este drama continue. Esperamos, por isso, poder contar com a sua participação.
segunda-feira, junho 11, 2007
A tertúlia terá lugar amanhã, 12 de Junho, pelas 21h00, no Hotel Moliceiro, em Aveiro.
Aparece e traz amig@s!!
quarta-feira, junho 06, 2007
A ratificação do Tratado de Roma irá contribuir para a existência de um sistema legal internacional que acabe com a impunidade dos perpetradores dos piores crimes contra a humanidade – genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra, tortura, execuções extrajudiciais e “desaparecimentos”. Um tal sistema é essencial para deter os criminosos, para permitir às vítimas o acesso real à justiça, e para apoiar a reconciliação entre grupos ou Estados envolvidos em conflitos.
Neste mês, o país alvo é a Indonésia, que ainda não assinou o Tratado de Roma.
Apoie o Tribunal Penal Internacional com o envio de cartas, e-mails ou faxes, apelando ao governo da Indonésia para a necessidade urgente de assinar e ratificar o Tratado e implementá-lo nas suas leis.
Escreva para a Indonésia insistindo para que assine e ratifique o Tratado de Roma do Tribunal Penal Internacional, permitindo dessa forma obter um sistema legal internacional justo e eficaz.
quinta-feira, maio 24, 2007
A Tertúlia de hoje contará com a presença do Professor Carlos Sngreman (Centro de Estudos sobre África) e de Negesse Pina (Vice-Presidente de AAUAv)
sábado, maio 19, 2007
Faleceu o Presidente e membro fundador da Amnistia Internacional Portugal
Na madrugada do dia 18 de Maio, dia do aniversário da AI Portugal, faleceu o seu Presidente, António João Simões Monteiro, foi membro fundador da Amnistia Internacional Portugal. Ao longo dos anos, desempenhou várias funções, nomeadamente Presidente da Direcção, Conselho Fiscal e Presidente da Mesa da Assembleia Geral, entre outros. A sua vida sempre se pautou pelas causas sociais, uma vez que estava ligado a várias organizações.
No dia em que se celebra o 26º aniversário da AI Portugal, que fique o lema que tantas vezes professou “Direitos Humanos, sempre!”
terça-feira, maio 15, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
Actua já!
Estes Estados estão a ignorar as consequências nefastas de tais medidas para homens, mulheres e crianças que são vítimas de violações de direitos humanos todos os dias em todo o mundo, e que esperam que este grupo intervenha na defesa dos seus direitos.
quinta-feira, maio 10, 2007
No próximo dia 13 de Maio, vai realizar-se a Marcha Mundial Contra a Fome, uma manifestação global anual destinada a promover a sensibilização e recolher fundos para os programas que abordam o problema da fome infantil. A AI junta-se a esta iniciativa, na qual já participámos no ano passado, e convida-vos a participar e a divulgar esta iniciativa. Este ano, o objectivo é reunir pelo menos 1 milhão de participantesem todo o mundo e 25 mil em Portugal, no dia 13 de Maio às 10h00. Você pode fazer a diferença – junte-se à Marcha para a erradicação da fome infantil.
Informa-te como aqui.
terça-feira, maio 01, 2007
Leia mais (em inglês) aqui.
domingo, abril 29, 2007
“A Amnistia Internacional está a apelar a uma moratória universal às execuções. Seis países – Irão, Iraque, Sudão, Paquistão, os EUA e a China – foram responsáveis por 90% de todas as execuções levadas a cabo em 2006. Estes brutais executores estão isolados e desfasados da tendência global”, disse Irene Khan. Em 1977 só 16 países tinham abolido a pena de morte para todos os crimes. Passados dez anos, o número de países abolicionistas continua a crescer, o que cria a oportunidade para acabar com a pena de morte. Em 2006, as Filipinas foi o último país a juntar-se aos 99 países que aboliram a pena de morte para crimes de delito comum. Muitos outros, incluindo a Coreia do Sul, estão à beira da abolição. Em África, só quatro países continuaram com as execuções em 2006. Na Europa, a Bielorussia é o único país que continua a usar a pena de morte. Os EUA, o único país nas Américas a praticar execuções desde 2003. De acordo com a Amnistia Internacional, o número de execuções em todo o mundo decresceu de 2148 em 2005 para 1591 em 2006.
quinta-feira, abril 19, 2007
Nos dias 10, 11 e 17 deste mês, o Núcleo de Aveiro da Amnistia Internacional deslocou-se à Escola Básica 2º e 3º Ciclos Dr. Castro Matoso, em Oliveirinha, para 3 acções de formação em direitos humanos, dirigidas a estudantes desta instituição.
Às professoras Natália, Fátima e Natércia, bem como ao Sr. Jorge e à Sr.ª Isabel, mas sobretudo a tod@s @s jovens presentes, o nosso sincero Obrigado!
terça-feira, abril 17, 2007
sábado, abril 14, 2007
quarta-feira, abril 11, 2007
A AI detectou que o padrão de conduta por parte da polícia francesa, inclui maus-tratos físicos, e que ocorre predominantemente em relação a indivíduos percepcionados como estrangeiros. A discriminação pode reforçar a impunidade dos agentes policiais, responsáveis pelos maus tratos destas pessoas, que actuam sabendo que a sua conduta não será sujeita a uma investigação profunda. Uma das consequências deste clima de impunidade é que as pessoas cujos direitos foram violados, são silenciadas quer por não se sentirem capazes de apresentar queixa ou porque a polícia e o ministério público escolhem não receber ou registar queixas, ou não lhes dão seguimento.
Age já!
Escreve às autoridades francesas apelando para que estabeleçam uma entidade independente que investigue todas as alegações de graves violações de direitos humanos cometidas pelos agentes policiais. Se pretenderes usa a carta que se segue:
Ministre de la Justice
Pascal Clément
13, Place Vendôme
75042 Paris Cedex 01
France
Amnistie Internationale a détectée une norme de conduite de la part de la police, qui inclue de mauvais traitements, qui se produisent majoritairement vers des individus perçu comme étrangers.
Ceci indique que la perception des officiers est que ces individus impliquent de plus grands dangers pour la sécurité, ou qu’ils sont plus probable de commettre des infractions criminelles, que les blancs, que les autres français non musulmans, ou même que d’autres européens. La discrimination peut renforcer l’impunité des agents de police responsables de mauvais traitements de ses personnes, qui agissent en sachant que leurs actes ne seront pas suivis par une investigation profonde.
Une des conséquences de ce climat est que les personnes qui ont eues leurs droits violé se taisent, soit parce qu’elles se sentent incapables de poser plainte, soit parce que la police ou le ministère publique choisissent ne pas recevoir ou ne pas enregistrer des plaintes, ou simplement parce que ces plaintes ne seront pas suivies.
Ainsi, nous vous faisons appel pour que vous preniez toutes les mesures nécessaires pour qu’une entité indépendante investigue les allégations de violation grave de droits de l’homme commises par les agents de police et que celle -ci aie le pouvoir de commencer des procès disciplinaires contre ses agents ou qui envoie une analyse au Ministère Publique.
Ces violations incluent les décès sous garde policière, tout comme d’autres décès (qui incluent des décès par balle), torture, mauvais traitement, racisme, et autres traitement cruels, inhumain ou dégradant.
quinta-feira, abril 05, 2007
domingo, março 25, 2007
2007 - Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades
Exposição Móvel até hoje em Aveiro
Este ano comemora-se o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos (AEIOT). Uma das actividades do AEIOT é uma exposição móvel que circulará durante todo o ano pelo país. A exposição móvel encontra-se desde o dia 20 de Março na praça em frente à P.S.P. e ao Tribunal. Partirá hoje pelas 17h00 para o Porto. Se puderem façam-lhe uma visita. Não se arrependerão...
segunda-feira, março 19, 2007
sábado, março 17, 2007
"Trabalhadores eram recrutados para explorações agrícolas, onde realizavam jornadas de nove horas. Trabalhavam no mínimo nove horas por dia, seis dias por semana. Viviam em casebres miseráveis, em condições descritas pela Guardia Civil espanhola como de "semi-indigência". No final de cada semana de trabalho, recebiam apenas 10 a 15 euros. Os rendimentos a que tinham direito, na ordem dos 300 euros, eram retidos por intermediários. A maior operação policial do género de que há memória em Navarra libertou esta semana de um estado de quase escravatura 91 pessoas, 79 das quais portuguesas.A operação, com o nome de código "Lusa", iniciou-se em Janeiro, na sequência de denúncias de moradores dos municípios da zona de La Ribera, no sul da província espanhola de Navarra. Depois de semanas de investigações, na terça-feira seis empresários foram indicados por suspeitas de participarem no esquema de exploração e 17 intermediários detidos.Treze dos suspeitos de angariação e exploração de mão-de-obra eram portugueses, quase todos transmontanos, naturais dos concelhos de Mirandela, Vila Real, Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Valpaços e Sendim. Do grupo fazia parte uma mulher, de 49 anos, natural de Vila Real.Os trabalhadores, por seu turno, diversificavam na origem. Na maioria dos casos, segundo a Guardia Civil, eram recrutados em estações de transportes ou pensões de Lisboa e do Porto. "Sempre entre pessoas com um profundo desenquadramento social, problemas familiares, semi-analfabetos".Já em Espanha, eram instalados em casas sem condições de habitabilidade. Descrições de testemunhas às forças de segurança dão conta de que chegavam a "fazer as necessidades na via pública". Ou que "deambulavam pelas povoações sempre com a mesma roupa".Das localidades em que a maioria se concentrava - Valtierra, Tudela, Murchante, Milagro e Arguedas -, eram depois levados para diferentes pontos de trabalho, sempre em actividades agrícolas. As horas de trabalho intensificavam-se nos meses de apanha de fruta. Havia também operários recrutados para fábricas de conservas e de transformação alimentar.
"O recente atentado num cibercafé em Marrocos trouxe de novo a lume a realidade do terrorismo às portas da Europa e em particular da Península Ibérica. Os serviços de informações portugueses, em particular o SIS, estão em estado de alerta na sequência de uma maior ameaça terrorista à Europa a partir de Marrocos e Argélia, segundo soube o JN junto de fontes das secretas nacionais. Portugal ainda não é um alvo definido, mas a verdade é que o nosso país tem sido usado por redes terroristas como plataforma de apoio logístico e ponto de passagem, o que constitui enorme factor de preocupação.As autoridades espanholas, durante as investigações ao atentado de 11 de Março (11M) de 2004, que provocou a morte de 191 pessoas e ferimentos em cerca de duas mil, apreenderam aos terroristas armas, munições e documentos falsos com origem portuguesa, tendo disso dado conhecimento a Portugal. E a verdade é que a conexão portuguesa surge clara, de acordo com o conteúdo do processo judicial, em fase de julgamento.Nos autos, o libanês Mahmoud Slieman Aoun, um dos indivíduos implicados no 11M, e apontado como dando apoio à estrutura logística, usava a identidade falsa de Gabriel Slaim Aoun, fazendo uso da seguinte documentação portuguesa integralmente falsa um passaporte, uma carta de condução e dois bilhetes de identidade. As investigações espanholas e a operação posterior ao atentado, em Leganés, onde um grupo de suspeitos de ligação ao 11M se refugiara, acabando por se suicidar face ao cerco policial, levaram ainda à apreensão de várias munições ao grupo terrorista, 25 delas de 9 mm "fabricadas em Moscavide (Portugal), por 'Munições de armas ligeiras S.A. ('FNM 4 61'), anteriormente 'Fabrica Nacional de Cartuchos e Armas Ligeiras'".O mais significativo acaba por estar associado a armas. A Polícia espanhola apreendeu várias, entre as quais uma pistola-metralhadora Sterling. A arma fazia parte de um lote de mil adquirido em 22 de Abril de 1961 à empresa Sterling Engineerin Company LTD, pela empresa portuguesa Norte Importadora, de Lisboa, provavelmente para as Forças Armadas portuguesas. Foi apreendida uma outra arma igual e o processo acrescenta, citando as perícias realizadas, que "os serviços policiais britânicos suspeitam que ambas as armas foram parar muito provavelmente a uma série de empresas especializadas em inutilizar armas para o mercado de coleccionadores. É fácil recuperar uma Sterling inutilizada e faz alguns anos houve uma série de recuperações de armas reabilitadas adquiridas por simpatizantes do GIA em Espanha".E é precisamente o GIA (Grupo Islâmico Armado), que nasceu na Argélia nos anos 90, que está nas preocupações das secretas de vários países. Da cisão havida em 1998, surgiram os extremistas do GSPC (Grupo Salafista para a Predicação e o Combate).O GSPC, como o nome indica, bebe do salafismo, uma corrente dentro do islamismo que já em 2005 tinha recolhido as preocupações do SIS (Serviços de Informações e Segurança), no âmbito do Relatório de Segurança Interna, que dava conta de actividades paralelas como falsificações de documentos, tráfico de droga, lavagem de dinheiro e o envolvimento em redes de ajuda à imigração ilegal - de suporte a acções terroristas.De acordo com fontes das secretas, o ano passado o movimento manteve-se, e o GSPC levou a troca de informações entre o SIS e os congéneres europeus, em particular espanhóis. Circularam na ordem dos 150 relatórios de informação e foi feita a monitorização dos movimentos de indivíduos suspeitos de ligações ao terrorismo.As preocupações, no entanto, subiram de tom quando em Janeiro, o GSPC anunciou a sua ligação directa à al-Qaeda, ao mesmo tempo que ameaçava com ataques a França, Itália, Alemanha e Espanha, numa alteração de estratégia que veio a ser aprovada, via Internet, por Bin Laden.Até então olhado como uma ameaça local, a mudança de comportamento do GSPC levou a uma maior recolha de informação internacional também por parte do SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa), junto dos congéneres ocidentais. E o recente atentado em Marrocos lançou um novo alerta, com o caso a chegar agora com mais frequência à mesa da Unidade de Coordenação Antiterrorista (UCAT), onde além das secretas também as polícias têm assento. O 11M, em Madrid, marcou um ponto de viragem no encarar do terrorismo pelas autoridades. Foi durante as investigações que a Polícia espanhola deu conta de ligações directas entre o tráfico de droga, em particular haxixe, e outras actividades criminosas, como tráfico de armas, e o terrorismo. A razão de ser é o financiamento, que parece assumir duas vertentes, uma directamente para os operacionais, e outra para as estruturas superiores, como parece ser o caso das suspeitas sobre seis casos de lavagem de dinheiro recentemente divulgados no nosso país. As investigações ainda estão, no entanto, praticamente no início, dada a dificuldade em conseguir estabelecer uma ligação entre os movimentos financeiros, por um lado, e a origem desse mesmo dinheiro. O Norte de África constitui ,agora, uma proximidade perigosa, com a transformação do GSPC num braço da al-Qaeda, que entretanto tem vindo a divulgar ameaças ao Ocidente, também contra a ocupação do al-Andaluz pelos infiéis - leia-se o sul de Espanha e Portugal. O ano passado, no entanto, o acréscimo terrorista do GSPC já era sentido na Argélia e acabou por passar a Marrocos, depois de vários grupos locais , em particular o Grupo Islâmico de Combate Marroquino, terem sido desmantelados. As informações dão conta da existência de campos de treino no Sahel e infiltração de suspeitos quer na África bubsariana quer em Marrocos, onde o ambiente é cada vez mais preocupante. O ano passado, por exemplo, a Polícia marroquina fez dezenas de prisões no Exército, ao dar conta da existência no seio militar do Grupo para Apoio ao Regresso do Mahdi. Mas o atentado há duas semanas devolveu a preocupação. Carlos Varela" in Jornal de Notícias