No ambiente cada vez mais repressivo na Chechénia, onde a liberdade dos media e o trabalho de organizações de Direitos Humanos enfrentam sérias ameaças, Natalia Estemirova era uma das poucas pessoas que se atrevia a publicar informação sobre violações de direitos humanos em que oficiais do governo podiam estar envolvidos. Ela comunicou à Amnistia Internacional ameaças feitas pelo Presidente checheno Ramzan Kadyrov contra ela, a sua filha e Anna Politovskaya. No seguimento de uma dessas ameaças em Março de 2008, teve de abandonar o país durante várias semanas.
Em Julho de 2009, Natalia Estemirova falou com os media sobre o desaparecimento forçado de um jovem do hospital onde estava sob guarda policial, bem como sobre um caso separado de uma alegada execução extra-judicial. Existem relatos de que a Provedoria dos Direitos Humanos da República da Chechénia lhe teria comunicado que as suas declarações teriam causado mal-estar nas autoridades chechenas e que se teria posto em risco ao falar com a imprensa. Alguns dias depois, Natalia Estemirova foi assassinada.
Apesar de várias declarações de alto nível, incluindo o Presidente Dmitry Medvedev, de que este crime seria resolvido e os perpetradores levados perante a justiça, ainda não há sinais de que os responsáveis, incluindo os mandatários, sejam levados perante a justiça.
Ajude a fazer pressão para que seja feita justiça. Envie a carta apelo.
Pedimos também que nos informe da sua participação, para o email a.monteiro@amnistia-internacional.pt , para podermos apurar os totais mundiais.
Os postais de solidariedade podem ser enviados para o Memorial Human Rights Center e para a família de Natalia Estemirova ao cuidado do Memorial.
Por favor, não envie cartões religiosos.
Para a morada: | Memorial Human Rights Center 103051 Malyi Karetnyi pereulok, 12 Moscow Russian Federation |
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