Temos ótimas notícias para todos aqueles que assinaram a petição sobre o caso da jornalista e ativista russa pelos direitos LGBTI, Elena Klimova.
No passado dia 21 de fevereiro, um tribunal da cidade de Nizhnii Taghil, decidiu arquivar o caso e anular as acusações que recaíam sobre Elena Klimova, o que significa que poderá continuar a trabalhar no seu projeto online “Children404”.
O advogado de defesa de Elena conseguiu dar por provado que Elena era apenas administradora e não criadora da página do projeto e que o registo policial do “crime” continha diversas irregularidades. Além disso, solicitou o parecer especializado de um psicoterapeuta que conclui não só que a página não continha qualquer “propaganda a favor de relações sexuais não-tradicionais” como poderia ajudar os jovens a explorar a sua orientação sexual e a lidar, de uma forma saudável, com quaisquer problemas emocionais ou de outro tipo.
O tribunal aceitou a argumentação da defesa de Elena, e optou pelo arquivamento do caso. No entanto Vitaliy Milonov (o deputado russo que tinha efetuado a queixa) já informou que pretende recorrer da decisão pelo que a Amnistia Internacional continuará a acompanhar o caso.
Esta é uma grande vitória a favor dos direitos humanos, em particular da comunidade LGBTI, na Rússia! Obrigada a todos pelas vossas assinaturas e apelos, todos juntos fazemos a diferença!
Ana Monteiro
No passado dia 21 de fevereiro, um tribunal da cidade de Nizhnii Taghil, decidiu arquivar o caso e anular as acusações que recaíam sobre Elena Klimova, o que significa que poderá continuar a trabalhar no seu projeto online “Children404”.
O advogado de defesa de Elena conseguiu dar por provado que Elena era apenas administradora e não criadora da página do projeto e que o registo policial do “crime” continha diversas irregularidades. Além disso, solicitou o parecer especializado de um psicoterapeuta que conclui não só que a página não continha qualquer “propaganda a favor de relações sexuais não-tradicionais” como poderia ajudar os jovens a explorar a sua orientação sexual e a lidar, de uma forma saudável, com quaisquer problemas emocionais ou de outro tipo.
O tribunal aceitou a argumentação da defesa de Elena, e optou pelo arquivamento do caso. No entanto Vitaliy Milonov (o deputado russo que tinha efetuado a queixa) já informou que pretende recorrer da decisão pelo que a Amnistia Internacional continuará a acompanhar o caso.
Esta é uma grande vitória a favor dos direitos humanos, em particular da comunidade LGBTI, na Rússia! Obrigada a todos pelas vossas assinaturas e apelos, todos juntos fazemos a diferença!
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