"O Haiti depende agora totalmente da solidariedade internacional. Apesar da habitual cobertura mediática, a verdade é que os EUA são dos países desenvolvidos que menos percentagem da sua riqueza dedica à ajuda internacional, num padrão que foi recentemente identificado: quando mais igualitários economicamente são os países desenvolvidos, maior é a sua simpatia internacionalista, traduzida na afectação de mais recursos para ajudar os outros, os que não são daqui (Richard Wilkinson e Kate Pickett, "The Spirit Level", Penguin, Londres, 2009). Podemos esperar mais dos países escandinavos ou de Cuba, um país de "pobreza digna", e da sua experiência na ajuda a vítimas de catástrofes por todo o mundo."
Sem comentários:
Enviar um comentário