Sócrates criticou sem criticar atropelos aos direitos humanos
"A resposta estava preparada. Ao terceiro dia da visita oficial do primeiro-ministro à China, José Sócrates falou sobre direitos humanos. Questionado pelos jornalistas sobre a política chinesa nesta matéria, o chefe do Executivo deu uma resposta prudente, afirmando que "a posição de Portugal coincide com a da União Europeia [UE]". "Temos a mesma posição da UE e a parte chinesa sabe disso." A UE mantém um embargo ao comércio de armas com a China por causa dos acontecimentos trágicos de Tiananmen, em 1989, tendo ainda há poucos dias reafirmado que a sanção só cessará caso Pequim assine a convenção de direitos humanos das Nações Unidas. José Sócrates, sem entrar em pormenores sobre as conversas que manteve quer com o primeiro-ministro chinês, quer com o vice-presidente, sugeriu que o tema esteve em cima da mesa. "Viemos para preparar a cimeira UE-China [que ocorrerá durante a presidência portuguesa da UE]. Vamos negociar um acordo com a China", afirmou, referindo-se ao embargo das armas mas também a "muitos pormenores", como o reconhecimento da existência de uma economia de mercado na China. Para o primeiro-ministro, o desenvolvimento económico chinês poderá levar a um progresso relativamente ao respeito pelos direitos humanos."
in www.publico.pt
"A resposta estava preparada. Ao terceiro dia da visita oficial do primeiro-ministro à China, José Sócrates falou sobre direitos humanos. Questionado pelos jornalistas sobre a política chinesa nesta matéria, o chefe do Executivo deu uma resposta prudente, afirmando que "a posição de Portugal coincide com a da União Europeia [UE]". "Temos a mesma posição da UE e a parte chinesa sabe disso." A UE mantém um embargo ao comércio de armas com a China por causa dos acontecimentos trágicos de Tiananmen, em 1989, tendo ainda há poucos dias reafirmado que a sanção só cessará caso Pequim assine a convenção de direitos humanos das Nações Unidas. José Sócrates, sem entrar em pormenores sobre as conversas que manteve quer com o primeiro-ministro chinês, quer com o vice-presidente, sugeriu que o tema esteve em cima da mesa. "Viemos para preparar a cimeira UE-China [que ocorrerá durante a presidência portuguesa da UE]. Vamos negociar um acordo com a China", afirmou, referindo-se ao embargo das armas mas também a "muitos pormenores", como o reconhecimento da existência de uma economia de mercado na China. Para o primeiro-ministro, o desenvolvimento económico chinês poderá levar a um progresso relativamente ao respeito pelos direitos humanos."
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