A tortura torna mais difícil recordar o passado e dizer a verdade - PUBLICO.PT: "Terá a aplicação das chamadas 'técnicas avançadas de interrogatório' utilizadas durante a era Bush, na sequência dos atentados de 11 de Setembro de 2001, levado os suspeitos terroristas interrogados a revelar informações certas, supostamente indispensáveis para impedir mais atentados, mais mortos, mais terror?
A resposta de O'Mara é simples: é totalmente errado alegar que a verdade sai da boca dos torturados. Os argumentos nesse sentido não passam de psicologia barata, de neurobiologia de café, e não resistem ao escrutínio científico à luz da neurociência moderna. Porquê? Porque pela sua natureza extrema, tais métodos de interrogatório perturbam profundamente o funcionamento e até danificam fisicamente os centros cerebrais implicados nos processos da memória humana. Ou seja, destroem a capacidade de os torturados se lembrarem do que sabem, dificultando precisamente aquilo que os torcionários pretendem: obrigá-los a revelar os planos secretos de futuros atentados."
A resposta de O'Mara é simples: é totalmente errado alegar que a verdade sai da boca dos torturados. Os argumentos nesse sentido não passam de psicologia barata, de neurobiologia de café, e não resistem ao escrutínio científico à luz da neurociência moderna. Porquê? Porque pela sua natureza extrema, tais métodos de interrogatório perturbam profundamente o funcionamento e até danificam fisicamente os centros cerebrais implicados nos processos da memória humana. Ou seja, destroem a capacidade de os torturados se lembrarem do que sabem, dificultando precisamente aquilo que os torcionários pretendem: obrigá-los a revelar os planos secretos de futuros atentados."
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