quinta-feira, junho 14, 2007

:: AMINATOU HAIDAR ::
BIOGRAFIA

Aminatou Haidar é um símbolo da luta pacífica pelos direitos do Povo Saharaui. Mãe de dois filhos, foi presa pela primeira vez na época de Hassan II, em 1987, por participar num protesto contra a ocupação do Sahara Ocidental, quando uma Comissão da ONU visitava a zona.


Desaparecida e torturada durante quase quatro anos, sofreu posteriormente numerosas prisões e humilhações por parte das autoridades marroquinas, e até agora não deixou de trabalhar de maneira pacífica, para que se torne realidade o direito à autodeterminação do Povo Saharaui, reconhecido pela ONU.
Aminatou Haidar participou em importantes iniciativas, como o Comité de Coordenação das Vítimas de Desaparecimentos Forçados e de Presos do Sahara, em 1994; o Comité para a Libertação de Sidi Mohmed Daddach e de todos os Presos Saharauis, em 2001; o Comité Preparatório de Informação sobre Desaparecidos Saharauis, em 2002; o Comité para a Libertação de Ali Salem Tamek e dos Presos Saharauis, em 2003.
Em Maio de 2005, Aminatou Haidar participou nas manifestações para denunciar o aumento da repressão marroquina, que causou centenas de detenções, prisões, pessoas torturadas e pelo menos duas mortes.
A 17 de Junho de 2005, Aminatou Haidar foi levada de novo para a prisão, depois de ter sido brutalmente espancada pela polícia marroquina, quando organizava uma manifestação na cidade de Smara, para protestar contra a repressão e a arbitrariedade das forças de ocupação marroquinas contra civis saharauis, que reivindicavam de maneira pacífica o respeito pelos direitos humanos no Sahara Ocidental, a libertação dos presos por delito de opinião e a volta dos desaparecidos vivos ou mortos.

A 13 de Dezembro de 2005, um tribunal marroquino condenava Aminatou Haidar a sete meses de prisão e treze companheiros seus a penas até três anos de prisão, através de processos claramente irregulares, segundo as/os observadoras/es internacionais presentes, entre eles a Amnistia Internacional e uma Comissão do Conselho Geral de Advocacia Espanhola.
Numerosas organizações de todo o mundo exigiram a libertação de Aminatou Haidar e de muitos outros presos políticos detidos em prisões marroquinas.
A 26 de Outubro de 2005, todo o Parlamento Europeu adoptou uma resolução que exortava Marrocos a libertar Aminatou Haidar e outros presos de consciência.
Aminatou foi libertada em meados de Janeiro de 2006, depois de cumprir a sua pena e num estado de saúde lamentável, devido à greve de fome de 50 dias, levada a cabo por 37 presos políticos saharauis.
Aminatou Haidar obteve em Dezembro de 2005 o V Prémio Juan María Bandrés de Defesa do Directo de Asilo e da Solidariedade com os Refugiados “pela sua exemplar trajectória de luta pacífica pelos direitos do Povo Saharaui e pelo cumprimento da legalidade internacional neste território ocupado militarmente por Marrocos desde Novembro de 1975” e foi proposta por um grupo de deputados do Parlamento Europeu para o Prémio Sajarov de Direitos Humanos no mesmo ano.

3 comentários:

Anónimo disse...

Essa Senhora esquece-se que viaja com Passaporte marroquino? Apeoveita-se do que lhe convém e renega o que nao lhe interessa.

Les violations des droits des enfants à Tindouf dévoilées au Parlement Belge
(15/12/2007)
Une audition de témoins des graves violations des droits de l'Homme commises dans les camps de Tindouf, en Algérie, particulièrement à l'encontre des enfants, des femmes et des jeunes a été organisée, vendredi, à la Chambre des représentants de Belgique.




Lors de cette audition, responsables politiques belges, parlementaires, représentants d'ONG de défense des droits de l'Homme, notamment Amnesty international, la Ligue mondiale des droits des femmes et d'autres acteurs politiques et humanitaires européens, se sont arrêtés sur les pratiques inhumaines que subissent les séquestrés dans les camps et les enfants déportés à Cuba.

Les jeunes Sallouka Babakr, Saadani Malainine, Mohamed Ali El Youssfi, Lefkir Chagaf, Houari Ballal et Sidati Malainine ont tour à tour relaté leur vécu quotidien réparti, pendant une durée allant de 12 à 15 ans, entre les cultures de tabac ou de cannes à sucre et des écoles où on leur enseignait la manipulation des armes et les pires théories obscurantistes, encadrés par les sbires du Polisario.

Ils ont également relaté les conditions de vie dans la tristement célèbre "île de la jeunesse" à Cuba où, arrachés de leurs familles, ils subissaient des entraînements militaires et des séances d'endoctrinement, outre un traitement similaire à celui de prisonniers dans la mesure où ils recevaient des rations alimentaires insuffisantes, leur courrier était soumis au contrôle et n'avaient aucun droit à la parole.

Les jeunes marocains sahraouis ont aussi fait état des souffrances qu'ils ont vécues à Tindouf à leur retour de Cuba et les actes d'humiliation commis à leur encontre par le Polisario.

"Nombreux d'entre nous, a confié Mlle Saadani Malainine, "n'ont pas reconnu leurs parents et même s'ils les ont reconnu ils n'ont pas eu le même sentiment, la même ferveur qu'un enfant éprouve à la rencontre des siens".

La jeune Saadani a dévoilé à l'assistance les pires abus et violations que sa famille a subies à Tindouf et les tortures infligées à son père sur la place publique.

Les témoignages des jeunes ex-déportés à Cuba ont été étayés par les révélations dangereuses de Juan Vivès, ancien agent des services secrets cubains, qui a levé le voile sur les agissements criminels du "Polisario" soutenu par l'Algérie et le régime cubain.

Auteur d'un livre brûlot sur sa carrière dans les arcanes des services de renseignements cubains "El Magnifico, 25 ans au service de Castro", Juan Vivès a souligné les méthodes d'enlèvement et de kidnapping des enfants et l'enseignement forcé qu'ils subissent dans des baraquements spécifiques sur l'île de la jeunesse à Cuba.

Il a aussi expliqué comment les tortionnaires du Polisario exercent, à travers ces milliers d'enfants, des pressions sur leurs familles pour les obliger à rester dans les camps de Tindouf.

L'audition parlementaire s'est ensuite poursuivie par le témoignage de M.Abdellah Lahmani, ancien détenu à Tindouf, qui a décrit le calvaire vécu avec ses camarades dans les geôles du Polisario et l'exploitation à outrance dont ils étaient victimes.

Il a également déploré les conditions de vie dans les camps de Tindouf où enfants, femmes et vieillards étaient maltraités, humiliés et exploités par le "Polisario" et où de jeunes filles souvent mineures étaient forcées de porter des bébés qu'ils voient à peine au moment de la naissance, car d'autres mains les emportent là où un triste sort les attend : Ils sont enrôlés, embrigadés, exploités et surtout privés de leur droit fondamental de vivre une enfance épanouie.


MAP

Anónimo disse...

Vejam isto, e só depois venham falar dos direitos humanos, ouçam esta testemunha e vejam como sâo tratadas as pessoas nos campos da Polisario:

http://www.dailymotion.com/video/xm65h_polisario-bande-de-terroristes_news

Anónimo disse...

tres intiresno, merci