Em Julho de 2010, o relatório da Amnistia Internacional “Agents of Fear: The National Security Service in Sudan” documentou as violações dos direitos humanos cometidas pelo SNIS, assim como a repressão da liberdade de expressão e associação no Sudão feita a defensores dos direitos humanos, activistas e jornalistas, detidos regularmente por realizar o seu trabalho, ao mesmo tempo que outros foram torturados ou atormentados, tendo sido alvo de acusações motivadas politicamente.
A Amnistia Internacional tem apelado às autoridades sudanesas para que libertem ou acusem formalmente os oito homens e mulheres do Darfur, que foram detidos e estão incomunicáveis desde o final de Outubro, acreditando-se estarem sob o risco de tortura.
De acordo com relatos de activistas locais e Organizações Não Governamentais, inúmeros activistas, alguns dos quais têm estado a acompanhar a situação dos direitos humanos no Darfur, terão sido detidos e presos pelos Serviços Nacionais de Informações e Segurança (SNIS) em Cartum, capital do país, entre os dias 30 de Outubro e 1 de Novembro.
“A detenção, tortura e maus-tratos a jornalistas e activistas dos direitos humanos nas mãos do SNIS ocorrem frequentemente no Sudão, particularmente entre darfurianos”, afirmou Erwin van der Borght, director do programa da Amnistia Internacional para África, defendendo que “as autoridades devem revelar os nomes e a localização de todos aqueles que foram detidos e devem acusá-los por ofensas criminais reconhecíveis ou então libertá-los imediatamente”.
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