Liu Xiaobo, de 54 anos, ganhou o prémio pela sua extraordinária contribuição para os Direitos Humanos. Encontra-se actualmente a cumprir uma pena de 11 anos pela acusação de “incitar à subversão contra o poder do estado”, imposta após um julgamento injusto.
Liu é um proeminente crítico do governo, que tem apelado repetidamente à protecção dos Direitos Humanos, à responsabilização política e à democratização na China.
”Liu Xiaobo é um merecido vencedor do Prémio Nobel da Paz e esperamos que esta atribuição mantenha o foco na luta pelas liberdades fundamentais e pela protecção concreta dos Direitos Humanos a que Liu Xiaobo e muitos outros activistas na China se dedicam”, afirmou Catherine Baber, Subdirectora da Amnistia Internacional para a Ásia-Pacífico. Baber acrescenta ainda que “este prémio só poderá realmente marcar a diferença se levar a maior pressão internacional junto da China para que liberte Liu, assim como os demais prisioneiros de consciência que definham nas prisões chinesas por exercerem o seu direito à liberdade de expressão”.
Liu é um proeminente crítico do governo, que tem apelado repetidamente à protecção dos Direitos Humanos, à responsabilização política e à democratização na China.
”Liu Xiaobo é um merecido vencedor do Prémio Nobel da Paz e esperamos que esta atribuição mantenha o foco na luta pelas liberdades fundamentais e pela protecção concreta dos Direitos Humanos a que Liu Xiaobo e muitos outros activistas na China se dedicam”, afirmou Catherine Baber, Subdirectora da Amnistia Internacional para a Ásia-Pacífico. Baber acrescenta ainda que “este prémio só poderá realmente marcar a diferença se levar a maior pressão internacional junto da China para que liberte Liu, assim como os demais prisioneiros de consciência que definham nas prisões chinesas por exercerem o seu direito à liberdade de expressão”.
Contudo, o debate que antecedeu a escolha levou o próprio director do Instituto Nobel Norueguês a confirmar, na semana passada, que um responsável político chinês o advertiu para as consequências que uma decisão destas acarretaria em termos de diplomacia com a China. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros foi peremptório, em Setembro, ao declarar que Liu violara a lei e as suas acções eram “totalmente contrárias aos propósitos do Prémio Nobel da Paz”. E ameaçou que se o prémio avançasse que os negócios noruegueses na China ficariam em risco, com uma referência directa à gigante do petróleo e gás, a Statoil.
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