sexta-feira, maio 28, 2010

Relatório Amnistia Internacional 2010

A Amnistia Internacional lançou há dias a sua avaliação anual do estado dos Direitos Humanos no mundo. A falta de justiça global está a ser agravada pelo exercício de políticas de poder, apesar de termos testemunhado um ano histórico para a justiça internacional.

Com o lançamento do Relatório da Amnistia Internacional de 2010 sobre o estado dos Direitos Humanos no Mundo, que documenta abusos cometidos em 159 países, a organização verifica que os governos poderosos bloqueiam os avanços em matéria de justiça internacional, colocando-se acima da lei no que diz respeito aos Direitos Humanos, protegendo os seus aliados da crítica e agindo apenas quando politicamente conveniente.


Notícia completa aqui.

terça-feira, maio 25, 2010

Não falte à tertúlia organizada pelo Grupo de Aveiro da Amnistia Internacional sobre Responsabilidade Social. É já amanhã, dia 26, pelas 21h15!

Vamos poder contar com a presença de um representante da APEE - Associação Portuguesa de Ética Empresarial. É quarta-feira, dia 26 de Maio, pelas 21h15, no bar do Hotel Moliceiro!
Até lá!

quarta-feira, maio 19, 2010

25 de Maio - Dia de África - Não fique indiferente! Participe!

Concentração de apelo ao respeito pelos Direitos Humanos em Angola
Dia 25 de Maio pelas 17h00 em frente do Consulado Geral de Angola em Lisboa
Rua Fradesso Silveira, Bloco E, Complexo Alcântara Rio, Lisboa


A República de Angola é, desde a conquista da paz, um país em franca expansão económica. Contudo, acentuam-se as desigualdades, as limitações das liberdades individuais, a corrupção e tantas outras violações dos Direitos Humanos, apesar dos padrões internacionais de Direitos Humanos terem sido aceites como compromisso pelos governantes deste País.
Estes compromissos não estão a ser respeitados. A par do desenvolvimento económico tem que ter lugar o estrito respeito dos Direitos Humanos de todos e de cada um. Um país só é verdadeiramente desenvolvido quando nele os cidadãos são livres e iguais em dignidade e direitos.
Angola é o actual "El Dorado" do investimento e dos negócios. Muitos são os que fecham os olhos às violações dos Direitos Humanos, alimentando circuitos de corrupção, de abuso e de branqueamento.
Angolanos ou não, somos todas da família Humana. Violados os seus direitos, são violados os de todos nós. Escolhemos, pois, o dia 25 de Maio – o Dia de África – para nos manifestarmos perante os representantes da República de Angola em Portugal.

Junte-se a nós!

Será uma concentração silenciosa. Os activistas presentes ostentarão cartazes, lonas e painéis com frases de protesto como:
"Fim aos desalojamentos forçados em Angola"
"Desenvolvimento urbano, sim, mas no respeito pelos Direitos dos Cidadãos"
"Fim às limitações à Liberdade de Expressão"
"Protecção aos Defensores dos Direitos Humanos"
"Sim à Liberdade de Opinião"
"Julgamentos justos, sim"
"Que Angola seja também o «El Dorado» dos Direitos Humanos"
"Negócios com Angola só com compromisso de respeito pelos Direitos Humanos"
"Fim aos interesses que abafam os Direitos Humanos"
"Sim à Liberdade que a Independência prometeu"
"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer", Albert Einstein


A Amnistia Internacional - Portugal irá produzir 33 destes cartazes (2 de cada) que conterão o seu logótipo. Assim, a Amnsitia Internacional - Portugal responsabilizar-se-á apenas por estas frases e não por outras que os participantes eventualmente levem.

Teremos disponíveis para assinatura no local uma petição para pôr termo aos desalojamentos forçados em Angola.

Os problemas que afectam os Angolanos afectam a todos! Junte-se a nós por uma Angola mais justa!

Contamos com a vossa presença!

Amnistia exige libertação de casal homossexual detido no Malawi

A Amnistia Internacional exigiu a libertação de um casal de homossexuais declarado, ontem, culpado por indecência, sodomia e actos contra natura por um tribunal do Malawi, depois de ter sido detido, em Dezembro, por anunciar publicamente o seu compromisso. No Malawi, a homossexualidade é crime.


O juiz Nyakwawa Usiwa, do tribunal da cidade de Nlantyre que processou o casal, afirmou vai tornar hoje pública a condenação de Steven Monjeza, de 26 anos, e de Towonge Chimbalanga, de 20, detidos desde dezembro de 2009.
O magistrado adiantou que o casal incorre numa pena que pode ir até aos 14 anos de prisão.

Para o subdiretora para África da Amnistia Internacional, Michelle Kagari,
"manter uma relação não pode ser um delito".

"Ninguém pode deter ou aprisionar alguém só pela sua autêntica ou alegada orientação sexual ou identidade de género",
sustenta, em comunicado.

Segundo a responsável, os direitos humanos do casal,
"os seus direitos de estar livre de discriminação, de consciência, de expressão e a sua intimidade foram flagrantemente violados".

A Amnistia Internacional denuncia que, durante a sua detenção, o casal foi agredido e submetido a "torturas" e a um "tratamento cruel, desumano e degradante" por parte da polícia.

"Criminalizar pessoas com base na sua orientação sexual ou identidade de género está proibido pelos tratados ratificados pelo Malawi, incluindo o Convénio Internacional dos Direitos Políticos e Civis e a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos", sublinha a organização de defesa de direitos humanos, concluindo que aquele país está obrigado a
"respeitar e a proteger a liberdade de consciência, de expressão e os direitos à intimidade sem discriminações".

O caso de Monjeza e de Chimbalanga foi alvo de uma intensa polémica internacional, tendo os dois homens sido considerados como presos de consciência pela Amnistia.

Lusa

Veja a noticia completa aqui

quinta-feira, maio 06, 2010

Amnistia Internacional lança o Tyrannybook


A Amnistia Internacional – e a Leo Burnett Ibéria, lançam o Tyrannybook, uma rede social dedicada à vigilância de alguns dos líderes mundiais que mais atentam contra os Direitos Humanos.

Formando uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, esta organização sem fins lucrativos tem como objectivo de comunicação em 2010 envolver-se mais nas redes sociais, não apenas com o intuito de ganhar a visibilidade que a plataforma web proporciona, mas também para facilitar o contacto entre o público e as causas que promove.
Assim nasceu o Tyrannybook, uma rede que pretende criar uma consciência alargada acerca das várias atrocidades que são cometidas um pouco por todo o mundo. Através de um sistema de seguidores, os utilizadores podem actualizar-se acerca das faltas que vários líderes cometem perante os conhecidos e consagrados Direitos Humanos.
Disponibilizados pela Amnistia, os perfis destas figuras são actualizados quer pela Amnistia, quer pelos utilizadores mediante o avançar ou recuar da situação dos países que lideram. No entanto, vai-se expandindo com o avançar do tempo, mediante a adição de novos perfis por parte da Amnistia. Caberá a cada utilizador decidir quais os líderes que mais lhe interessa vigiar.
Entre si, os utilizadores podem ainda tornar-se aliados, trocando opiniões e discutindo os assuntos da actualidade.

Esta é a primeira versão do site. E como todas as redes sociais, ela irá crescer e será constantemente actualizada de forma dinâmica, com novas ferramentas e funções a serem implementadas. O Tyrannybook estará a cada semana a ganhar dimensão e presença na web. Nesta primeira fase, são dez os perfis dos tiranos presentes no site: Robert Mugabe de Zimbabué, Omar Al-Bashir do Sudão, Kim Jong Il da Coreia do Norte, Than Shwe de Mianmar, Hu Jintau daChina, Mahmoud Ahmadinejad do Irão, Thomas Lubanga Dyilo da Republica Democrática do Congo, Radovan Karadzic da Sérvia, Aleksandr Lukashenka da Bielorrússia e Ramzan Akhmadovich Kadyrov da Chechénia.
Com uma visibilidade própria destas redes sociais, a Amnistia espera conseguir um maior apoio às causas que promove, sendo que dentro do próprio Tyrannybook todas as suas acções são reportadas e terão uma ligação directa para o website oficial da Amnistia Internacional - Portugal, onde os utilizadores poderão informar-se mais a fundo sobre como podem ajudar a promover os Direitos Humanos.

Participe em:
www.tyrannybook.com http://www.tyrannybook.com

Para mais informações contactar:
Pedro Krupenski, Director Executivo, 918 502 502

Amnistia Internacional Portugal
Departamento de Imprensa
Lisboa 5 de Maio de 2010

Amnistia Internacional Portugal
Telf: 21 386 16 52
Fax: 21 386 17 82
e-mail:
aiportugal@amnistia-internacional.pt
Visite o nosso website em www.amnistia-internacional.pt

terça-feira, maio 04, 2010

Liberdade de Imprensa