A jornalista irano-norte-americana Roxana Saberi, condenada a oito anos de prisão depois de ser acusada de espionagem no Irão, está em greve de fome há cinco dias, informou este sábado o seu pai.
Roxana Saberi, detida desde o fim de Janeiro na prisão de Evine, a norte de Teerão, foi julgada à porta fechada na semana passada e condenada a oito anos de prisão por espionagem a favor dos Estados Unidos.Veja a notícia completa, publicada
aqui.O Irão executou sexta-feira por enforcamento Delara Darabi, uma jovem mulher acusada de homicídio quando tinha 17 anos, tendo o seu advogado acusado os responsáveis da prisão onde Darabi foi enforcada de não terem respeitado uma decisão do Supremo Tribunal iraniano, que adiara por dois meses a execução da sentença.
Delara Darabi foi acusado de um homicídio, que teria sido realizado pelo seu namorado.
A Amnistia Internacional (AI) acusou o Irão de ter concedido a Darabi um julgamento justo e da justiça de Teerão se ter recusado a admitir novas provas de que a menor, à altura dos factos, não era responsável pelo homicídio.
O Irão é um dos raros países do mundo que condena à morte e executa menores de idade.
Segundo a AI, este país executou 42 menores desde 1990.
Veja a notícia completa, publicada aqui. Os representantes da União Europeia presentes em Genebra já tinham manifestado a sua intolerância em relação a possíveis declarações anti-semitas por parte do presidente iraniano. Na sequência do discurso de Mahmoud Ahmadinejad, os embaixadores europeus abandonaram a sala da conferência.
O presidente iraniano falou de um «governo racista» no Médio Oriente afirmando que «enviaram imigrantes da Europa, dos Estados Unidos e do mundo do Holocausto para estabelecer um Governo racista na Palestina ocupada». Veja a notícia completa, publicada
aqui.